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Professores, os verdadeiros influenciadores?

Fere de leve a frase… E esquece… Nada
Convém que se repita…
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita

 

Mário Quintana

 

Há aproximadamente 25 séculos, o filósofo grego Sócrates já atuava como professor de Platão. O ensino não se dava de modo similar ao que vivemos hoje em dia, em escolas, por exemplo; era um ensino a partir de perguntas, provocações e desafios que eram feitos a seus discípulos, que levava-os a desenvolver o pensamento crítico, a reflexão.

Nessa época, em famílias mais abastadas, era comum pagar pessoas consideradas com mais conhecimentos, os mestres, para acompanhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes nos estudos. Apenas aqueles que comprovadamente apresentavam grande sabedoria tinham a oportunidade de acompanhar os estudos.

Especificamente no Brasil, a primeira escola surgiu em 1549, em Salvador, fundada por um grupo de jesuítas. O mesmo grupo fundou também a segunda escola brasileira, em 1554, em São Paulo. Na ocasião, o professor já possuía um material de ensino sistemático, conhecido como cartilha. Nesse material constava que as competências técnicas do professor se referiam a ensinar a ler, escrever, fazer cálculos de matemática e aprender a doutrina católica.

Oficialmente, a educação só foi reconhecida em 15 de outubro de 1827, com um decreto imperial de D. Pedro I, que determinou que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Inclusive, em função desse decreto instituiu-se o Dia do Professor.

Mesmo com esses avanços, foi apenas a partir dos anos 1930 que a escola deixou de ser para um público elitizado. Nesse período houve o surgimento dos grupos escolares, onde o ensino passou a ser público e gratuito. Nessa época, o poder público passou a se responsabilizar efetivamente pela educação das crianças. Dessa forma, houve a expansão e interiorização dos grupos escolares e as primeiras escolas de formação superior de professores em licenciaturas surgiram.

Considerando esse breve panorama, a figura do professor era tida quase que como sagrada. Uma pessoa sensata, sábia, formadora de caráter e de bons costumes. Profissional profundamente respeitado, que recebia total confiança e apoio por parte das famílias, uma vez que para os familiares seria por intermédio do professor que seus filhos realizariam o sonho dourado de mudança de status e de ascensão social.

Entretanto, as demandas do século XXI passaram a exigir um professor ainda mais preparado para enfrentar os desafios da sociedade contemporânea, que tenha consciência das limitações da sua formação, que reconheça a necessidade do alunado, que esteja comprometido em desenvolver habilidades, conteúdos e competências.

Todas essas mudanças (aliadas às alterações nas esferas política, culturais e sociais) têm feito com que esse aspecto positivo sobre a imagem do professor venha se deteriorando com o passar do tempo, fazendo com que apenas nessa data o professor seja lembrado, valorizado… que apenas nessa data, flores, chocolates, bilhetinhos, desenhos, mimos e as mais diversas manifestações de carinho sejam entregues. Veja um exemplo desse esquecimento: talvez, você adulto, só tenha se recordado desse profissional porque viu na sua timeline ou feed as mais variadas postagens sobre o assunto. Caso contrário, você teria se recordado? Teria feito alguma menção ao profissional que o alfabetizou, que trouxe luz ao conhecimento que modificou a sua vida?

Por essas e outras que sigo me questionando: Em que dado momento o professor foi desqualificado, tendo seu ofício considerado como uma “sub” ou “semi” profissão?

Com pesar, temos encontrado pesquisas recentes, de 2018, apontando que menos de 1 em cada dez brasileiros pensam que o professor é respeitado em sala de aula. Características como excesso de trabalho, salários inferiores aos das demais classes, violência no ambiente de trabalho, tem feito com que o brasileiro veja a profissão dessa forma, levando o Brasil a cair para a última posição do ranking de prestígio de docentes. Essa pesquisa, em específico, foi realizada em 35 países pela Varkey Foudation, entidade dedicada à melhoria da educação mundial.

Em contrapartida, outra “profissão” tem visto sua importância crescer, em especial na última década – os influenciadores (digitais). Para indivíduos da considerada Geração Z (que, até 2020, irão compor cerca de 20% da mão de obra do planeta, direcionando ainda mais as tendências de consumo globais), YouTubers, Blogueiros e Instagrammers têm tão ou mais influência que qualquer outra profissão.

Em pesquisa de 2015, o Governo Brasileiro constatou, por exemplo, que o brasileiro passa mais tempo na internet do que em qualquer outra plataforma midiática. Já de acordo com um estudo da ODM Group, foi constatado que mais de 70% dos consumidores analisados na pesquisa utilizam suas redes sociais para guiar decisões de compra. Com tudo isso, é até justificável que a voz de um digital influencer adquira um eco muito significativo em um mercado global cada vez mais centrado na ideia do desenvolvimento de estratégias de engajamento online.

E tudo isso para quê? Para gerar uma sociedade ainda mais consumista, onde todos se consideram autoridades, influenciando moralmente, oferecendo meras opiniões em causas complexas, tentando resolvê-las com apenas um click ou com caracteres reduzidos?

Escolhi essa profissão porque fui influenciada pelas minhas primeiras professoras; era mágico vê-las ensinando. Ficava me perguntando como uma pessoa tinha tanto conhecimento, possuía tanta sabedoria! Esse olhar especial sobre esse profissional me acompanhou durante todo meu desenvolvimento e me fez chegar até a formação de professores, onde pude compreender o ser humano, os processos de aprendizagem e principalmente a relevância da existência do professor.

Em pouco tempo, mas com muito esforço me vi ensinando, influenciando, ressignificando esse papel, com muita seriedade, ética, comprometimento e até com certo temor e preocupação por achar que não oferecia o suficiente aos meus alunos.

Como professora, vivi tempos difíceis, sofrendo desrespeito de alunos e, embora pouquíssimas vezes, de famílias. Também sofri vendo na mídia professores sendo agredidos, ameaçados e até mesmo sendo rechaçados por profissionais que deveriam acolher e proteger. Obviamente que vivi momentos que jamais deixarão minha memória, quando, com muito esforço, vi aluno desenvolvendo habilidades fundamentais para a vida, quando vi nos olhos dos meus alunos a descoberta de algo novo, quando vivenciei o desenvolvimento do pensamento crítico… desenvolvimento da autonomia. Quando fui aplaudida, quando fui homenageada e quando perdia a hora conversando com alunos sobre como deveriam olhar de modo humanizado para o outro, para o ser humano.

Não posso dizer que minha realidade, uma trajetória de valorização e muito reconhecimento, atinja os mais de 2,5 milhões de professores (de acordo com o último censo educacional do INEP). Até porque, nunca viajei horas para lecionar, nunca adentrei comunidades, nunca lecionei debaixo de árvores, nunca lecionei em containers, nunca precisei lidar com fome, maus tratos vividos por alunos, ausência de recursos dos mais básicos…

Portanto, para mim os professores influenciam. Se ainda não o fazem, deveriam influenciar a todos!

No cenário da escola, ambiente social no qual ocorrem importantes atividades para todos que a frequentam, para uns porque é o local de trabalho e para outros é local de aprendizagem das grandes lições que serão necessárias e úteis para a vida futura, nós, professores somos os principais atores, influenciadores.

Somos importantes porque desempenhamos um papel crucial para a esfera social e cultural, porque somos os responsáveis por conscientizar, zelar e mediar todo patrimônio histórico e cultural da humanidade.

Nosso papel não deve e não pode ser resumido a transferir conhecimentos a novas gerações, mas buscar, por intermédio de uma influência positiva direta com nossos alunos, construir e proporcionar vivências e experiências fundamentais para a formação integral destes. Esse processo de ensino e aprendizagem só poderá se dar por meio de relações interpessoais diretas ou mediadas, entre o professor e cada um de seus alunos. Nós professores, somos os maiores regentes, os maiores influenciadores desse complexo processo!

Querido leitor, se fosse possível, eu listaria um universo de adjetivos aos professores, mas quero encerrar esse texto desafiando-o: Que tal influenciar positivamente outras pessoas? Que tal compartilhar as situações em que você foi influenciado pelo seu professor? Quem é ele? Quanto esse profissional mudou a sua vida?

Vamos criar uma corrente de valorização diária, não precisando aguardar a próxima data para fazê-lo. Professor precisa ser valorizado, respeitado, reconhecido e principalmente precisa ter sua luta legitimada, a luta diária da Educação! Vamos juntos?

 

Escrito por:
Maewa Martina – Professora Dra. da disciplina de “Didática do Ensino Superior” na Pós-graduação em Inteligência Socioemocional na Educação, oferecida pelo Instituto Signativo.

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Inteligência Socioemocional

Qual o lugar das emoções em nossas vidas?

Em um único dia, todos vivemos diversas e diferentes emoções: seja a ansiedade causada por uma exposição oral de um trabalho na escola, no ambiente corporativo, ou a demissão de uma funcionária da casa; a frustração diante de um projeto grande ou pequeno fracassado; a tristeza pela partida de um amigo ou pelo fim das férias; a repulsa pelo cheiro forte de suor de alguém sentado ao seu lado ou pela atitude preconceituosa do colega; a decepção porque seu melhor amigo se esqueceu de seu aniversário; a raiva porque um espertinho quis furar a fila no banco… e assim por diante. Isso tudo é tão natural e automático que às vezes nem sequer tomamos consciência quando estamos vivendo essas emoções. Porém, algumas delas necessitam de regulação para que as ações tomadas em resposta a essas sensações dentro de nós, não sejam prejudiciais para nós mesmos e para as pessoas ao nosso redor.

Por séculos, vivenciamos emoções e muitos – sejam filósofos, cientistas, religiosos, líderes corporativos, professores e as pessoas em geral – desprezaram ou desvalorizaram o papel que essas sensações agradáveis ou desagradáveis desempenharam em nossas vidas. Porém, o avanço de doenças, transtornos e problemas sociais gerados pelo descontrole e incompreensão sobre as reações emocionais, têm cada dia mais trazido o assunto para dentro das instituições de saúde e educação, corporativas, religiosas e também da instituição família, o primeiro lugar em que as consequências são percebidas e vivenciadas, causando desconforto e muitas dúvidas de como proceder, onde buscar orientação e ajuda.

As emoções são muito poderosas e sentimos esse poder quando elas nos impulsionam a fazer aquilo que não queremos fazer. Quantas vezes pessoas querem ter controle sobre impulsos, como comprar, comer em excesso, jogar vídeo game, usar o celular, dormir demais, exercitar-se, e parece que algo invisível as levam a fazer exatamente o que não querem ou planejaram deixar de fazer.

Muitas consequências negativas prejudicam o bem-estar da pessoa. O sentimento de vergonha ou culpa, por exemplo, que se sente por não ter segurado alguma atitude descontrolada, ou até mesmo a consequência de perder um emprego que tanto gosta, e que é necessário para seu sustento, por ter deixado a raiva explodir diante de um chefe ou autoridade importante do trabalho.

Como seres humanos, a grande maioria de nós se identifica com esses relatos em menor ou maior grau de intensidade, porque o processamento emocional é um aparato do nosso cérebro, que nos acompanha por ter o propósito de nos defender, de nos ajudar na adaptação ambiental, na identificação das experiências do dia a dia como boas ou ruins, a fim de fugirmos de algo parecido ou irmos ao encontro daquilo que nos causou bem-estar.

A falta total de entendimento, conhecimento e educação sobre emoções tem causado muita autodesorganização mental, confusão nas tomadas de decisão, autojulgamentos conflituosos e influências negativas na saúde física, mental e relacional. Poderíamos descrever outras dezenas de consequências da disfuncionalidade das emoções na construção da nossa personalidade e dos relacionamentos – com nós mesmos, com os outros, com o ambiente familiar, de trabalho e social.

Por ser um fenômeno impalpável e intangível, ao mesmo tempo poderoso, parece ser algo totalmente distante de um gerenciamento e regulação. Sabemos, no entanto, através do conhecimento da psicologia e da neurociência, que algum entendimento simples pode ser muito eficiente na administração desse fenômeno tão presente no nosso dia a dia.

Não tema suas emoções! Elas dão cor à nossa existência, ajudam-nos em muitas decisões do dia a dia e, mais do que isso,  nos tornam seres verdadeiramente humanos.

 

Escrito por:
Regina Suguihara – Psicóloga e Profª Dra da disciplina de “Neuropsicologia Cognitiva aplicada à Educação” da Pós-graduação em Inteligência Socioemocional na Educação, oferecida pelo Instituto Signativo.

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Inteligência Socioemocional

Educação Socioemocional do “professor”?

Muito se fala sobre a necessidade de a escola promover a Educação Socioemocional dos alunos. Não pretendo aqui discordar dessa afirmação, visto eu ser, não apenas defensora, mas profissional engajada nessa causa. Entretanto, uma pergunta nunca se cala em minha mente inquieta: como a sociedade pode demandar que os professores promovam a educação socioemocional de seus alunos, quando eles mesmos não tiveram a oportunidade de serem formados para tal? Qual dos professores (e eu me incluo nesse grupo) foram educados “socioemocionalmente” ao longo dos muitos anos que frequentaram a escola?

Sendo a grande maioria dos professores objeto de uma formação voltada à aquisição dos conceitos teóricos incontestáveis e das práticas didático pedagógicas que reinam no momento, não lhes é facultada a oportunidade de refletir sobre questões básicas, mas muito profundas e necessárias como: quem sou eu? Qual é a minha verdadeira identidade? De onde vem e como posso lidar com todos os pensamentos e emoções que afloram dentro de mim a todo momento? Como posso manter o meu próprio equilíbrio emocional quando as demandas emocionais dos meus alunos são tão grandes? Como posso desenvolver minhas competências de função executiva ao mesmo tempo que auxilio meu aluno? Como posso ajudar meu aluno a ser mais focado, mais atento, quando eu mesmo me pego “divagando” em muitos momentos?

Eu gostaria de tranquilizá-los nesse momento, dizendo que existe, sim, uma forma rápida, eficaz e que demanda pouco tempo e esforço por parte dos professores e das instituições educacionais, que transforma o professor em um ser socioemocionalmente educado, ou seja, um ser sábio, equilibrado, focado, eficiente, socialmente hábil e que ainda leva seus alunos a excelentes resultados!!!

Caros leitores, lamento desapontá-los, mas esse “pózinho-de-pirlimpimpim” não existe! Não existe fórmula mágica! Coloquemos os pés no chão! É necessário muito trabalho, esforço e determinação das instituições educacionais para se percorrer esse caminho com sucesso.

A educação socioemocional dos alunos como contemplada nas competências gerais da BNCC/2017 e que já entrou em vigor esse 2020 não é possível de ser alcançada se as instituições educacionais não investirem na formação socioemocional contínua e sistemática de seus professores. Uma palestra aqui, outra acolá ou mesmo uma série de encontros sobre assuntos diversos desconectados, que visam ensinar os professores a ensinarem, sem se desenvolverem primeiro, não leva a resultado algum.

Os professores somente desenvolvem competências didático-pedagógicas nessa área por intermédio do desenvolvimento sistemático e evolutivo de suas próprias competências socioemocionais. Isso, sim, lhes permitirá trabalhar questões de alta complexidade emocional e de função executiva com seus alunos. É necessário um sistema de formação de professores que lhes propicie a construção de um alicerce para o trabalho pedagógico nessa área especificamente, assegurando-lhes primeiramente o desenvolvimento da consciência de si mesmos, da potencialidade de seu cérebro, de como suas emoções e seus pensamentos funcionam e se integram, de suas forças pessoais e de como se tornarem mais hábeis socialmente. Por meio de diferentes práticas, assegurar aos professores uma formação integral baseada no desenvolvimento de sua própria função executiva e de sua inteligência socioemocional.

Aos professores é necessário disponibilizar oportunidades que lhes conduzam a intensas mudanças provocadas pelo autoconhecimento e afirmação de sua identidade, em relação a si mesmos, aos colegas de trabalho, à família, aos amigos e aos alunos. É necessário ir além, questionando e construindo valores, atitudes e competências úteis para si mesmos, para o trabalho e para a sociedade. Por fim, precisamos contribuir para que os professores desenvolvam resiliência ao lidar com os mais variados sentimentos que a vivência diária em sala de aula lhes impõe. Sentimentos que precisam ser trabalhados para que possam ajudar seus alunos a superarem os desafios de grande complexidade que a realidade atual lhes apresenta.

Os professores precisam ser beneficiados com uma escuta ativa, mais disposta a entender e dialogar com suas formas próprias de expressão, sentindo-se acolhidos e respeitados. Somente assim, vão se dispor a fazer o mesmo por seus alunos. Além de desenvolverem competências essenciais como controle da atenção focada, organização e resgate de memória mais eficientes, também precisam aprender a lançar mão de intervenções cognitivas para regular suas emoções, diminuindo a ansiedade e promovendo sua saúde mental.

Concomitantemente, os professores também precisam ter acesso a um programa consistente de desenvolvimento socioemocional para seus alunos que também promova desenvolvimento de suas funções executivas e potencializem seu aprendizado. Leituras sobre assuntos randomizados, aulas conceituais, participação em jogos sem saberem para que os mesmos servem, ou mesmo tratar a inteligência socioemocional como tema transversal apenas resvala um aspecto do desenvolvimento humano tão complexo e necessário. Os professores precisam ter acesso a; 1) uma trilha de aprendizagem que contemple sequências didáticas que assegurem que a intencionalidade de cada aula seja alcançada; e 2) práticas escolares diferenciadas, organizadas em torno das vivências e dos interesses dos alunos e apropriadas para cada faixa etária.

Ao longo da Educação Básica os alunos passam por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais, sempre em busca de conhecer e afirmar sua identidade em relação ao grupo a que pertence, seja esse grupo a escola, a família, ou os amigos. Ao longo da Educação Básica, os professores são confrontados por valores e atitudes diversas que os alunos trazem de sua convivência familiar e comunitária, assim como lidam com seus sentimentos de inferioridade e baixa autoestima diante dos desafios acadêmicos e pessoais e da elevada ou baixa expectativa das pessoas de seu convívio.

Apenas através de uma formação sólida e acompanhamento especializado continuado, os professores se fortalecem e instrumentalizam para conduzir os alunos ao reconhecimento de suas potencialidades, acolhimento de suas memórias e experiências, desenvolvendo sua capacidade crescente de realizar operações cognitivas, cada vez mais complexas, e sua sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar, o que determina a maneira de como os alunos se relacionam consigo mesmos, com os outros e com o mundo. A ampliação da autonomia intelectual, leva os professores e alunos a uma maior compreensão da dinâmica da sociedade, maior interesse por interagir com sistemas mais amplos, e a ter maior discernimento diante das escolhas para suas vidas. Integrando a formação socioemocional de professores e alunos, esses se tornam protagonistas e autores de suas próprias histórias, reconhecendo suas forças e enfrentando os desafios que desenvolver-se socioemocionalmente apresenta.

 

Escrito por:
Brain Academy – instituição parceira no curso de Pós-graduação em Inteligência Socioemocional na Educação.